Escrevo por querer da liberdade
Sua completa substância.
Por comer as cores,
Inclusive a sua,
Com a fome da lembrança vivida
Em plena dor das dores
Na arrogância da rua.
Escrevo,
Mas quando termino,
Miro tuas formas dançando atrevidas
No tanto que me roubam a cena.
É teu corpo que então vejo
Rindo de uma febre ardida
Devorando a força desse meu poema.
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