Sou negro.
Não nos detalhes
Mas nas entranhas.
Como feito da seiva
Ao nó da madeira
Sangue bruto das plantas.
Quando me desenhas
Somos Um
Na soma dos nossos matizes.
Você, leve fruta doce
E eu ao solo a ver quem trouxe
A velha semente das nossas raizes.