sábado, 8 de março de 2014

A Beleza da Crise



Seremos a espera
não a cega espera dos homens
tão pouco a verdade seremos

em nossos pés,
como mulheres que somos,
a terra cantará seus píncaros de terra
seus arroios corridos.

Nossos pés 
serão raízes fincadas
e de nosso ventre sangrará a flor.

Seremos a espera
não a cega espera dos homens
tão pouco a verdade seremos

pois que nossos seios
nossa pele
nossa gana de cor

enfim serão noites
renovadas em cada rio
que da lua é espelho
e da liberdade amante. 

Seremos a espera
não a cega espera dos homens
tão pouco a verdade seremos

que cada ciclo tem seu meio
e todo começo
tem seu fim

seremos natureza
mulher presente
em todo sangue que corre em mim.
Por Omatambai

2 comentários:

  1. Seremos a espera
    não a cega espera dos homens
    tão pouco a verdade seremos

    em nossos pés,
    como mulheres que somos,
    a terra cantará seus píncaros de terra
    seus arroios corridos.

    Nossos pés
    serão raízes fincadas
    e de nosso ventre sangrará a flor.

    Seremos a espera
    não a cega espera dos homens
    tão pouco a verdade seremos

    pois que nossos seios
    nossa pele
    nossa gana de cor

    enfim serão noites
    renovadas em cada rio
    que da lua é espelho
    e da liberdade amante.

    Seremos a espera
    não a cega espera dos homens
    tão pouco a verdade seremos

    que cada ciclo tem seu meio
    e todo começo
    tem seu fim

    seremos natureza
    mulher presente
    em todo sangue que corre em mim.

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